16 de novembro de 2008

Nem tudo são flores...

Era uma vez um garoto que se chamava João.
João amava Maria, que amava João, que daria a vida por Maria.
Maria quis provar o amor de João, que lhe deu uma flor.
Maria não se contentou e quis algo maior, que fosse comparável ao amor que tinha por João.
João então lhe deu uma dúzia de flores, todas perfumadas. Maria adorou o presente, mas queria mais. Dizia querer algo que fosse tão grande quanto o amor de João, queria mensura-lo.
João não sabia mais o que dar à Maria, pois ela queria algo que fosse comparável ao seu amor.
João ao repensar diversas vezes sobre isso, começou a desconfiar do amor de Maria, e achou que talvez não a amasse tanto assim.
Resolveu de vez qual seria o seu presente então.
Foi à casa de Maria, e lhe entregou uma caixa, menor que uma caixa de fósforos. Ela abriu, e viu que dentro havia um algodão com um pequeno grão de feijão bem preto.
Ela ficou intrigada sobre o significado do presente.
João então olhou em seus olhos e disse:
- Este feijão é símbolo de meu amor por você.
A moça quase chorou ao ouvir tal coisa.
Ele então disse:
- O feijão significa perfeitamente, pois, assim como meu amor, cresce muito rápido, até em um simples algodão. Porém, assim como o feijão, meu amor brotou rápido mas também morreu depressa, pois o valor do verdadeiro amor, não se mensura, não se pede, e não se compra. Por este motivo lhe dou um feijão, pois recusou a rosa, que com sua beleza descrevia sua doçura.

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-> Nem tudo são flores...

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