28 de abril de 2008

"Sinto-me um barquinho, e a vida um mar terrível."
João Guimarães Rosa(1908-1967). Escritor mineiro.

-->Eu? Sim, eu já fui dito como apenas mais um por aquela que já foi minha.E também já fui dito como o melhor por aquela que desprezei.
Já deram um (Shift + Del) em mim várias vezes de uma vida, já amei, já perdi, já enganei, já menti. Mas o homem também sente saudade, também sente-se incompleto. Um homem de espírito jovial é também aquele que lamenta profundamente não ter escolhido tal rumo, não ter tratado certa pessoa como deveria, assim como também é aquele que sabe admitir os próprios erros, mas acima de tudo concerta-los.
Muitos já teriam desistido da leitura na minha primeira linha, muitos lerão até o final para catar algo sobre minha maneira de pensar, mas o principal é que a pessoa que eu mais queria lendo isto, esta com certeza não lerá.
Tenho certeza de que meus sonhos se tornarão realidade, tenho também certeza de que somente após verei que não eram meus verdadeiros sonhos.
Veja-me por este ângulo: Sou um cara misterioso, sou um cara desprezado por muitos, quisto por outros e compreendido por muito poucos, acredite!
Tendo vivido ainda pouco, tendo sofrido mais que pouco, também tenho aprendido e teorizado muito longe deste pouco.
Agora depois disso tudo, reflita sobre o que leu(ou acha que leu), veja o que entendeu, e pergunte a si mesmo: Quem é esse cara? Pensa que sabe algo sobre a vida pra ficar filosofando...
Mas acredite, sei apenas o básico para que eu entenda que tudo nessa vida é resultado de pequenas atitudes, situações, momentos, entre outros fatores, que encaminham nossa vida a um certo rumo.(Putz! Mas esse cara é enrolão eim!)
Calma, já termino, e dizendo o seguinte:
"Não importa a sua escolha ou caminho, o ser humano sempre terá algo a questionar."

...

21 de abril de 2008

Sem inspiração

A catar palavras,
escrevi este verso.
Apesar do efeito perplexo,
quem lê fica algum tempo submerso;
Percebe num poema nada complexo,
estrofes e rimas de gramática simples.
Tendo base na fonética,
inspiração na poética,
para expor nada mais do que estética.

13 de abril de 2008

Breve Explicação

Sabes como se faz poesia?
Era o que eu imaginava.
Mas um dia saberás,
que para fazer um poema,
desliga-se da hipocrisia.
Esta então, apenas
um contraponto em pensamentos;
Vê então a beleza já escassa,
Deste mundo partido em castas.

9 de abril de 2008

Restos

Restos, Restos, Restos


Que jogues meus restos ao mar
Pois assim, talvez reaprenda a nadar
Que jogues meus restos ao vento
Para que, os mais belos pássaros, me ensinem a voar

Que jogues meus restos ao chão
Passo a passo, me reensine a caminhar
Que Jogues meus restos ao céu
Para que assim, eu aprenda a pairar

Que não jogues meus restos ao fogo
Para que minha esperança não se faça queimar
Que junte meus restos e acolha consigo
Para que um dia, um dia eu possa me reencontrar

Acolha meus restos, faça-me aquele seu olhar
Em que eu nado, vôo, caminho, pairo
E mesmo que ainda esperançoso
Ainda consiga viver, respirar


Gostaria de informar-lhes que foi um prazer imensurável poder escrever para este blog, espero que tenha feito grande contribuição com este poema, por mim escrito, a cerca de 2 anos...

Grandes Abraços...

8 de abril de 2008

Interior de mim

Certo dia dia olhei-me às avessas.
Enxergando dentro de meu ser,
Vi ruelas sujas, becos e vielas.
Refletí segundos sobre o que havia visto,
Concluí que havia apenas,
O que eu me tornara em meio a tanta melancolia.
Resolvi então rever o visto;
Senti-me à vontade,
Pois estava vendo a mudança florindo.
Quanto as ruas sujas,
Deram lugar às praças.
Quanto aos tristes becos,
Transformam-se em campos e pradarias.
E as vielas mortas,
Viram flores nunca vistas.
Assim percebi a beleza,
Em suas variadas formas;
E que nossa vida, mesmo que sofrida,
Sempre dependerá,
De nossa felicidade reprimida.


--> Pois é, nem tudo que escrevo tem fim em tristeza...

Olho seu...

Olho seu que me deixou louco,
Olho seu que me fez esquecer tudo,
Olho seu que me apaixonou!
Olho seu que me fez enxergar a vida em sua beleza....

Olho seu que neste momento, volta a me fazer enxergar,
Porém desta vez o medo, de te perder,
Olho este que me deixou mais apaixonado,
Porém desta vez em sofrimento,
Olho seu que me fez esquecer tudo,
Porém desta vez me traz insegurança e ansiedade, nostalgia!
Olho este que volta a me deixar louco,
Porém estou louco por não estar ao teu lado,
Louco de ansiedade, medo, sofrimento, insegurança, ansiedade, mas principalmente...

DE AMOR!

Amor

Amor de hoje, amor sincero;
Amor antigo, que tens em memória;
Nosso amor de ontem, já nem lembro;
Não devo lembrar do que passou,
Mas lembrarei do que virá
Assim espero.

Minha filosofia não mais se contém agora;
Pois sei que minha índole assim melhora.
Seu beijo hoje voltarei a te-lo;
Pedí socorro a muitos
Mas poucos atenderam meu apelo;

Sei que não me amas mais,
Ao menos não como antes;
Mas também sei que,
Voltará a me amar mais adiante.

Minha vida assim entregue;
À pessoa que mais amo.
Amor este que sinto e sou atento,
Para não mais acabar em prantos.


--> Momento de nostalgia. Deprimente!

Amizade

Aqui, ali ou lá?
Sei lá!
Coisas, momentos e fatos;
De tudo fica apenas relatos.
De uma prosa sublime,
A escutar seu tom;
Ao fim o que quiser me ensine!

Ontem lembrei contente,
Hoje vejo quem me veio à mente;
Desde aquela data, meu mundo não tem idade,
Pois descobri em sua presença,
A valorosa amizade.