Me dê a mão natureza,
eu quero te levar...
Quero te levar pra longe daqui,
pra longe do concreto,
pra perto do abstrato.
Quero te levar pro azul,
pra perto do amarelo,
quero te preencher de cor,
te afastar do cinza.
Quero te banhar em águas limpas,
Sem riscos de doenças ou arrastões,
Me dê a tua mão natureza,
eu quero te levar...
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13 de junho de 2011
26 de setembro de 2010
Carta de Amor
"E desde então viveram felizes para sempre". Assim terminava aquele livro naquela manhã nublada de um domingo pré-primavera. Era um momento em que me afogava em meus próprios achares e minhas próprias incertezas.
Em mente, lembrei de estar repousando em saudades suas. Lembrei-me de quanto o amor perfuma o quarto e de como uma voz sublime e um olhar pode dilacerar a seriedade estampada em meu rosto.
Foi difícil para mim aceitar, de início, o fato de que começava ali a esquecer da vida ao ver teu rosto.
Desculpe se sou lúdico o bastante para ser chato, mas a vida é assim mesmo. E olhando por esta janela, com esse naco de papel em mãos e a caneta deslisando sobre, te digo com certeza que te quero além de mim.
Em mente, lembrei de estar repousando em saudades suas. Lembrei-me de quanto o amor perfuma o quarto e de como uma voz sublime e um olhar pode dilacerar a seriedade estampada em meu rosto.
Foi difícil para mim aceitar, de início, o fato de que começava ali a esquecer da vida ao ver teu rosto.
Desculpe se sou lúdico o bastante para ser chato, mas a vida é assim mesmo. E olhando por esta janela, com esse naco de papel em mãos e a caneta deslisando sobre, te digo com certeza que te quero além de mim.
10 de setembro de 2010
O Verme
Toda manha ela passeia com seu cão,
Notavelmente, me ignora.
Esbanja o balançar de seus longos cabelos loiros,
E a belo requebrado de seu quadril.
Ela sabe que eu a observo,
Conheço seus passos diários,
E a sua rotina matinal.
Mas de nada me adianta,
Pois sei que para ela,
Eu não passo de um verme.
Notavelmente, me ignora.
Esbanja o balançar de seus longos cabelos loiros,
E a belo requebrado de seu quadril.
Ela sabe que eu a observo,
Conheço seus passos diários,
E a sua rotina matinal.
Mas de nada me adianta,
Pois sei que para ela,
Eu não passo de um verme.
6 de setembro de 2010
A realidade da poesia
Será que algum dia eu terei a tua amizade de volta?
Será que algum dia eu poderei lhe olhar nos olhos?
Poderei lhe estender a mão com a mesma felicidade de antes?
E ao invés de um olhar frio
E de um cumprimento seco,
Eu terei o teu sorriso
E o teu singelo abraço.
Orgulho é uma coisa que realmente eu não tenho.
Nem sequer ao menos sei o que é.
Você pode até duvidar,
Mas se duvida realmente não me conhece.
Misturo numa só estrofe
Vida real com poesia.
Misturo num único texto
A dor nas palavras
E ânsia da conquista.
Espero realmente ter aquilo
Que já não mais me pertence.
Espero ansiosamente
Por você meu amigo.
Será que algum dia eu poderei lhe olhar nos olhos?
Poderei lhe estender a mão com a mesma felicidade de antes?
E ao invés de um olhar frio
E de um cumprimento seco,
Eu terei o teu sorriso
E o teu singelo abraço.
Orgulho é uma coisa que realmente eu não tenho.
Nem sequer ao menos sei o que é.
Você pode até duvidar,
Mas se duvida realmente não me conhece.
Misturo numa só estrofe
Vida real com poesia.
Misturo num único texto
A dor nas palavras
E ânsia da conquista.
Espero realmente ter aquilo
Que já não mais me pertence.
Espero ansiosamente
Por você meu amigo.
2 de setembro de 2010
Sexo ( Ninfomaníaco II )
Calor, suor
Sussurros e berros,
Gemidos e arranhões,
Tudo faz parte da rotina.
A rotina entediante e sexual,
Que limita minha vida,
Sexo e sexo,
Sem olhares e beijos,
Apenas, mordidas e apertões,
Seguido do prazer agonizante,
Que domina minha mente.
Se existe sentimento?
Sim existe!
O sentimento do desejo da carne,
Pois o amor, desconheço!
O carinho?
Nunca tive!
Só tenho o que sempre tive,
A insana vontade,
De nunca parar de transar.
Sussurros e berros,
Gemidos e arranhões,
Tudo faz parte da rotina.
A rotina entediante e sexual,
Que limita minha vida,
Sexo e sexo,
Sem olhares e beijos,
Apenas, mordidas e apertões,
Seguido do prazer agonizante,
Que domina minha mente.
Se existe sentimento?
Sim existe!
O sentimento do desejo da carne,
Pois o amor, desconheço!
O carinho?
Nunca tive!
Só tenho o que sempre tive,
A insana vontade,
De nunca parar de transar.
Seduzido
Que corpo é este?
Que me atormenta quando vejo.
Que boca é essa que me hipnotiza,
E me faz pirar.
Aqueles olhos verdes esquivos,
Me deixam ainda mais tentado,
Em lhe ter só pra mim.
Eu poderia possuí-la agora mesmo,
Se tivesse a certeza que o tesão é recíproco,
Ah! Linda morena,
Fico louco ao te ver.
Imagino como você seria,
Sem toda essa roupa,
Sem todo esse mistério.
Trancada num quarto de hotel comigo.
Mas de que forma eu poderia?
Se num simples olhar,
Você me ignora,
E me olha com desprezo.
Que me atormenta quando vejo.
Que boca é essa que me hipnotiza,
E me faz pirar.
Aqueles olhos verdes esquivos,
Me deixam ainda mais tentado,
Em lhe ter só pra mim.
Eu poderia possuí-la agora mesmo,
Se tivesse a certeza que o tesão é recíproco,
Ah! Linda morena,
Fico louco ao te ver.
Imagino como você seria,
Sem toda essa roupa,
Sem todo esse mistério.
Trancada num quarto de hotel comigo.
Mas de que forma eu poderia?
Se num simples olhar,
Você me ignora,
E me olha com desprezo.
1 de setembro de 2010
Recomeçar
... E foi assim que terminou.
Se você não entendeu,
É porque não conhece, não leu,
E não leu, pois não escrevi.
Dada a confusão, eu explico.
Não é necessário conhecer o fim,
Para entender o recomeço.
O recomeço se deu,
No exato momento que eu te vi,
Que te vi ali parada me olhando.
Me olhava com os olhos brilhantes,
E com um sorriso vibrante.
Brilho este que eu não via,
Há muito tempo em teu olhar,
Brilho que ganhou meu coração,
E que sempre me faz suspirar.
Brilho que me faz sufocar,
Que me tira o sono,
E me faz te amar.
Se você não entendeu,
É porque não conhece, não leu,
E não leu, pois não escrevi.
Dada a confusão, eu explico.
Não é necessário conhecer o fim,
Para entender o recomeço.
O recomeço se deu,
No exato momento que eu te vi,
Que te vi ali parada me olhando.
Me olhava com os olhos brilhantes,
E com um sorriso vibrante.
Brilho este que eu não via,
Há muito tempo em teu olhar,
Brilho que ganhou meu coração,
E que sempre me faz suspirar.
Brilho que me faz sufocar,
Que me tira o sono,
E me faz te amar.
14 de agosto de 2010
Para ela
Certa vez achei que dar flores a alguém. Mas me desanimei pois junto com elas murchou meu amor.
Hoje, Natal, tenho em mãos estas lindas flores e entrego a ti.
Entrego a ti também meu corpo, pois nem só de flores poderá me ter.
Te entregarei junto minha alma também, pois nem só de corpo o amor se satisfaz.
Por último, para que me tenhas por inteiro, te entregarei meu olhar.
Olhar este que não se compara aos teus lindos olhos cor de avelã, que brilham ao me ver acompanhando o brilho dos meus.
Meu olhar que já derramou lágrimas, porém se hoje derramar alguma, será de felicidade.
Meu olhar que no seu jeito castanho de ser, fica encantado ao encontrar os teus na direção oposta.
Dizem que os olhos são as janelas da alma. Se assim for, já a tens.
Agora olhe as flores e veja que elas são a prova material do que sinto.
Não por serem belas, pois logo murcharão.
Nem por serem coloridas, pois isto se apaga com o tempo.
Muito menos por serem cheirosas.
Mas pelo simples sentimento que te entrego junto com elas, e que ficará em sua mente por uma vida inteira, como lembrança.
Então sempre que quiser, feche os olhos e pense nas flores, e assim lembrará que esse foi um simples jeito meu de te dizer:
- TE AMO!
----------------------------------------------------
Esse foi o texto que escrevi para uma pessoa infinitamente especial para mim.
Hoje, não sei ao certo que fim se deu a mensagem, mas sei que ela ainda lembra. Essa foi, talvez a única, prova física de meu romantismo que ainda é tangível.
Hoje, Natal, tenho em mãos estas lindas flores e entrego a ti.
Entrego a ti também meu corpo, pois nem só de flores poderá me ter.
Te entregarei junto minha alma também, pois nem só de corpo o amor se satisfaz.
Por último, para que me tenhas por inteiro, te entregarei meu olhar.
Olhar este que não se compara aos teus lindos olhos cor de avelã, que brilham ao me ver acompanhando o brilho dos meus.
Meu olhar que já derramou lágrimas, porém se hoje derramar alguma, será de felicidade.
Meu olhar que no seu jeito castanho de ser, fica encantado ao encontrar os teus na direção oposta.
Dizem que os olhos são as janelas da alma. Se assim for, já a tens.
Agora olhe as flores e veja que elas são a prova material do que sinto.
Não por serem belas, pois logo murcharão.
Nem por serem coloridas, pois isto se apaga com o tempo.
Muito menos por serem cheirosas.
Mas pelo simples sentimento que te entrego junto com elas, e que ficará em sua mente por uma vida inteira, como lembrança.
Então sempre que quiser, feche os olhos e pense nas flores, e assim lembrará que esse foi um simples jeito meu de te dizer:
- TE AMO!
----------------------------------------------------
Esse foi o texto que escrevi para uma pessoa infinitamente especial para mim.
Hoje, não sei ao certo que fim se deu a mensagem, mas sei que ela ainda lembra. Essa foi, talvez a única, prova física de meu romantismo que ainda é tangível.
13 de agosto de 2010
Adeus babilônia
Agora vou descansar,
Vou embora ver o mar,
Quebrar a rotina,
Fugir da cidade,
Curtir a natureza,
Na eterna busca da felicidade.
Cansei de todo esse tumulto,
De toda essa poluição,
Eu quero ver o verde,
Se misturar ao azul,
Quero aproveitar o canto dos pássaros,
Ao invés de gritos, buzinas ou passos.
Eu quero é viver,
Explorar o melhor do mundo,
Não vou me limitar,
Não vou viver entre as pedras,
Eu quero é sentir o chão com meus pés,
Quero respirar sem medo de sufocar,
Quero poder ver todo o dia,
O azul do mar.
Vou embora ver o mar,
Quebrar a rotina,
Fugir da cidade,
Curtir a natureza,
Na eterna busca da felicidade.
Cansei de todo esse tumulto,
De toda essa poluição,
Eu quero ver o verde,
Se misturar ao azul,
Quero aproveitar o canto dos pássaros,
Ao invés de gritos, buzinas ou passos.
Eu quero é viver,
Explorar o melhor do mundo,
Não vou me limitar,
Não vou viver entre as pedras,
Eu quero é sentir o chão com meus pés,
Quero respirar sem medo de sufocar,
Quero poder ver todo o dia,
O azul do mar.
10 de agosto de 2010
Sem destino
Eu não escolho quando ele virá.
Silenciosamente, ele aparece,
E como num vulto desaparece.
Tenho medo, confesso!
Meu corpo se arrepia,
Quando você vem.
Me deixe em paz!
Vá! Por favor, vá!
Já não aguento este tormento,
Sua voz enlouquece minha cabeça,
Sua presença, dispara latidos,
E sua alma,
Vaga por minha casa.
Silenciosamente, ele aparece,
E como num vulto desaparece.
Tenho medo, confesso!
Meu corpo se arrepia,
Quando você vem.
Me deixe em paz!
Vá! Por favor, vá!
Já não aguento este tormento,
Sua voz enlouquece minha cabeça,
Sua presença, dispara latidos,
E sua alma,
Vaga por minha casa.
9 de agosto de 2010
Falta o principal
Com a ponta do lápis
Eu rabisco o papel,
Rabisco, rabisco,
Apago,
E novamente rabisco.
Nada que escrevo parece ter fundamento,
Minha mente voa, para tentar buscar inspiração,
E nada!
Me desespero ao tentar encontrar,
Encontrar a fórmula certa para criar,
Criar alguma maneira,
Para que eu possa lhe ter novamente.
Escrever, escrever,
Passam horas, passam dias,
E tudo que eu quero é escrever.
Tenho tudo que preciso,
Ou melhor quase tudo.
Tenho lápis, borracha e papel,
Me falta apenas,
A inspiração.
Eu rabisco o papel,
Rabisco, rabisco,
Apago,
E novamente rabisco.
Nada que escrevo parece ter fundamento,
Minha mente voa, para tentar buscar inspiração,
E nada!
Me desespero ao tentar encontrar,
Encontrar a fórmula certa para criar,
Criar alguma maneira,
Para que eu possa lhe ter novamente.
Escrever, escrever,
Passam horas, passam dias,
E tudo que eu quero é escrever.
Tenho tudo que preciso,
Ou melhor quase tudo.
Tenho lápis, borracha e papel,
Me falta apenas,
A inspiração.
4 de agosto de 2010
Espraiadas de Dejetos
Ah! a praia!
Linda beirada continental imunda
Cheia dos seus impregnantes
Onde banhistas empanam a bunda
Penso no que seria destas
Sem suas belezas reciláveis.
Dejetos de luxúria,
Compostos deterioráveis.
Anos luz em sua vida deplorável.
Datas incontáveis, desaproveitáveis
De atitudes deploráveis
Linda beirada continental imunda
Cheia dos seus impregnantes
Onde banhistas empanam a bunda
Penso no que seria destas
Sem suas belezas reciláveis.
Dejetos de luxúria,
Compostos deterioráveis.
Anos luz em sua vida deplorável.
Datas incontáveis, desaproveitáveis
De atitudes deploráveis
3 de agosto de 2010
Mais uma vida
O segundo dia participativo
É sempre aquele em que me condiciono.
Condiciono-me a ser indagativo.
Me acostumo à insônia de ser eu mesmo.
Me imagino uma adaga de ponta redonda
Ou uma dose de sintéticos com calmante.
Verdade seja dita, meu caro,
Vida confusa de adrenalina alucinante.
Vou tentar dormir algum dia
Acordar, sentir-me o mesmo,
Mas fingir que não sabia.
É sempre aquele em que me condiciono.
Condiciono-me a ser indagativo.
Me acostumo à insônia de ser eu mesmo.
Me imagino uma adaga de ponta redonda
Ou uma dose de sintéticos com calmante.
Verdade seja dita, meu caro,
Vida confusa de adrenalina alucinante.
Vou tentar dormir algum dia
Acordar, sentir-me o mesmo,
Mas fingir que não sabia.
30 de julho de 2010
Falta o principal
Com a ponta do lápis
Eu rabisco o papel,
Rabisco, rabisco,
Apago,
E novamente rabisco.
Nada que escrevo parece ter fundamento,
Minha mente voa, para tentar buscar inspiração,
E nada!
Me desespero ao tentar encontrar,
Encontrar a formula certa para criar,
Criar alguma maneira,
Para que eu possa lhe ter novamente.
Escrever, escrever,
Passam horas, passam dias,
E tudo que eu quero é escrever.
Tenho tudo que preciso,
Ou melhor quase tudo.
Tenho lápis, borracha e papel,
Me falta apenas,
A inspiração.
Eu rabisco o papel,
Rabisco, rabisco,
Apago,
E novamente rabisco.
Nada que escrevo parece ter fundamento,
Minha mente voa, para tentar buscar inspiração,
E nada!
Me desespero ao tentar encontrar,
Encontrar a formula certa para criar,
Criar alguma maneira,
Para que eu possa lhe ter novamente.
Escrever, escrever,
Passam horas, passam dias,
E tudo que eu quero é escrever.
Tenho tudo que preciso,
Ou melhor quase tudo.
Tenho lápis, borracha e papel,
Me falta apenas,
A inspiração.
18 de julho de 2010
Sala de espelhos
Caminho pela terra,
Com pés cansados.
Pés que já rodaram muito.
Rodaram sem saber ao certo,
aonde teriam que chegar.
Hoje não sei aonde estou,
Nem mesmo sei, quem sou.
Me perdi em meio a tantas, andanças.
Ao me olhar no espelho,
Não me vejo.
Vejo um outro,
No qual, tenho medo de olhar.
Medo de olhar,
E ter a certeza, de que este outro,
Na verdade sou eu.
Me embaraço em palavras,
Tropeço nas letras.
E encontro você nos meus mais escuros pensamentos.
Não, não , não !
Minha mente grita.
Meus poros, exalam um suor contido a anos.
Não sei aonde estou,
Me sinto preso a uma sala de espelhos,
No qual, não descubro onde está minha verdadeira imagem.
Com pés cansados.
Pés que já rodaram muito.
Rodaram sem saber ao certo,
aonde teriam que chegar.
Hoje não sei aonde estou,
Nem mesmo sei, quem sou.
Me perdi em meio a tantas, andanças.
Ao me olhar no espelho,
Não me vejo.
Vejo um outro,
No qual, tenho medo de olhar.
Medo de olhar,
E ter a certeza, de que este outro,
Na verdade sou eu.
Me embaraço em palavras,
Tropeço nas letras.
E encontro você nos meus mais escuros pensamentos.
Não, não , não !
Minha mente grita.
Meus poros, exalam um suor contido a anos.
Não sei aonde estou,
Me sinto preso a uma sala de espelhos,
No qual, não descubro onde está minha verdadeira imagem.
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