14 de agosto de 2010

Para ela

Certa vez achei que dar flores a alguém. Mas me desanimei pois junto com elas murchou meu amor.
Hoje, Natal, tenho em mãos estas lindas flores e entrego a ti.
Entrego a ti também meu corpo, pois nem só de flores poderá me ter.
Te entregarei junto minha alma também, pois nem só de corpo o amor se satisfaz.
Por último, para que me tenhas por inteiro, te entregarei meu olhar.
Olhar este que não se compara aos teus lindos olhos cor de avelã, que brilham ao me ver acompanhando o brilho dos meus.
Meu olhar que já derramou lágrimas, porém se hoje derramar alguma, será de felicidade.
Meu olhar que no seu jeito castanho de ser, fica encantado ao encontrar os teus na direção oposta.
Dizem que os olhos são as janelas da alma. Se assim for, já a tens.
Agora olhe as flores e veja que elas são a prova material do que sinto.
Não por serem belas, pois logo murcharão.
Nem por serem coloridas, pois isto se apaga com o tempo.
Muito menos por serem cheirosas.
Mas pelo simples sentimento que te entrego junto com elas, e que ficará em sua mente por uma vida inteira, como lembrança.
Então sempre que quiser, feche os olhos e pense nas flores, e assim lembrará que esse foi um simples jeito meu de te dizer:
- TE AMO!

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Esse foi o texto que escrevi para uma pessoa infinitamente especial para mim.
Hoje, não sei ao certo que fim se deu a mensagem, mas sei que ela ainda lembra. Essa foi, talvez a única, prova física de meu romantismo que ainda é tangível.

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