Competimos em desvantagem
Quando vou de encontro ao seu coração
Pois o meu já o tens em mãos
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26 de outubro de 2010
21 de outubro de 2010
Promo
Nosso caso promocional,
Em enredo comercial,
Busca um sujeito no plural.
Parecendo natural
Para o público em geral,
Que só julga o material
Sem conteúdo no final.
Em enredo comercial,
Busca um sujeito no plural.
Parecendo natural
Para o público em geral,
Que só julga o material
Sem conteúdo no final.
10 de outubro de 2010
Re-ciclo
A minha cabeça já não pensa em mim.
Pensa em ti, em nós ou neles.
E, na morte em si, de desapego,
Só tem descanso quando parto-me
Porém, se parto, reparto a mim
E reporto a ti a porcentagem
Deste ciclo em re-ciclagem.
Pensa em ti, em nós ou neles.
E, na morte em si, de desapego,
Só tem descanso quando parto-me
Porém, se parto, reparto a mim
E reporto a ti a porcentagem
Deste ciclo em re-ciclagem.
9 de outubro de 2010
7 de outubro de 2010
De ventos
Era impressionante a maneira como encarava a vida.
Aumentando minha própria ante-fé.
Meus olhos já pulsam pessimismo.
Minha alma ajoelhava-se de medo.
Minha alma, inquietude a corroer.
E, em minha mente, já não mais sorria.
Apenas a fora, apenas lá fora.
Pois, aqui dentro, a centopéia das mil patas, não mais cem
Que pisoteiam a certeza, disseminando a dúvida, a dor.
Mas a certeza é forte, de poder me curar no amor.
Aumentando minha própria ante-fé.
Meus olhos já pulsam pessimismo.
Minha alma ajoelhava-se de medo.
Minha alma, inquietude a corroer.
E, em minha mente, já não mais sorria.
Apenas a fora, apenas lá fora.
Pois, aqui dentro, a centopéia das mil patas, não mais cem
Que pisoteiam a certeza, disseminando a dúvida, a dor.
Mas a certeza é forte, de poder me curar no amor.
26 de setembro de 2010
Carta de Amor
"E desde então viveram felizes para sempre". Assim terminava aquele livro naquela manhã nublada de um domingo pré-primavera. Era um momento em que me afogava em meus próprios achares e minhas próprias incertezas.
Em mente, lembrei de estar repousando em saudades suas. Lembrei-me de quanto o amor perfuma o quarto e de como uma voz sublime e um olhar pode dilacerar a seriedade estampada em meu rosto.
Foi difícil para mim aceitar, de início, o fato de que começava ali a esquecer da vida ao ver teu rosto.
Desculpe se sou lúdico o bastante para ser chato, mas a vida é assim mesmo. E olhando por esta janela, com esse naco de papel em mãos e a caneta deslisando sobre, te digo com certeza que te quero além de mim.
Em mente, lembrei de estar repousando em saudades suas. Lembrei-me de quanto o amor perfuma o quarto e de como uma voz sublime e um olhar pode dilacerar a seriedade estampada em meu rosto.
Foi difícil para mim aceitar, de início, o fato de que começava ali a esquecer da vida ao ver teu rosto.
Desculpe se sou lúdico o bastante para ser chato, mas a vida é assim mesmo. E olhando por esta janela, com esse naco de papel em mãos e a caneta deslisando sobre, te digo com certeza que te quero além de mim.
19 de setembro de 2010
Formadores de Opinião
A sub-popularidade é mesmo assim,
Apenas poucos caracteres anestésicos.
Uma morfina em nosso agitado ego.
Sem rimas, sem prosas ou mesmo diálogos.
Uma janela de vidro enfumaçado,
Um perfil de palavras auto-idealizadas
E, com hífen ou sem,
Conectam expressões de sentido duvidoso.
Um soco mórbido de censura
Um olhar de umbigo em críticas desmotivadoras
Expostas em perfis públicos sub-valorizados
Apenas poucos caracteres anestésicos.
Uma morfina em nosso agitado ego.
Sem rimas, sem prosas ou mesmo diálogos.
Uma janela de vidro enfumaçado,
Um perfil de palavras auto-idealizadas
E, com hífen ou sem,
Conectam expressões de sentido duvidoso.
Um soco mórbido de censura
Um olhar de umbigo em críticas desmotivadoras
Expostas em perfis públicos sub-valorizados
10 de setembro de 2010
A sinfonia
O cano de descarga sopra forte em tom maior
A vidraça se quebra e marca a introdução ao seu redor
Buzinas, apitos e pneus gritantes
Solos constantes do maestro
Que acena forte, ativo
Não para reger a melodia
Mas sim atravessar em tom passivo
A vidraça se quebra e marca a introdução ao seu redor
Buzinas, apitos e pneus gritantes
Solos constantes do maestro
Que acena forte, ativo
Não para reger a melodia
Mas sim atravessar em tom passivo
9 de setembro de 2010
O Som
Minha guitarra chora um blues que eu não sei tocar
Meu copo de café já não me sacode o cérebro
Mas o choro é gentil e acompanho
Devagar, estranho, criminoso
Sem crimes hediondos em notas descompassadas
Sem subornos de acordes diatônicos
Sem acentos tônicos em estrofes mal rimadas
Mas sim, um som meloso como canções inacabadas
E nessas notas sedutoras de um solo fora do tom
Pergunto-me se gosto do som ou se melhoro assim, assim
Mas a escala não se une e a tônica me mostra o fim.
Meu copo de café já não me sacode o cérebro
Mas o choro é gentil e acompanho
Devagar, estranho, criminoso
Sem crimes hediondos em notas descompassadas
Sem subornos de acordes diatônicos
Sem acentos tônicos em estrofes mal rimadas
Mas sim, um som meloso como canções inacabadas
E nessas notas sedutoras de um solo fora do tom
Pergunto-me se gosto do som ou se melhoro assim, assim
Mas a escala não se une e a tônica me mostra o fim.
7 de setembro de 2010
Meiga
Lembro-me dos seus lábios
Da sua pele como um alfajor albino
Que com um doce recheio me cativa mordidas
E me indaga o sabor
Lembro-me também dos dias de sol
E de como a luz do dia envolvia sua alva pele macia
Meus dedos formigavam por tocar-te
Seria meu mar onde, translúcido, eu navegaria
Lembro-me de ti, enfim
Mas assim, não recordo-me apenas
De suas doçuras em meu regime,
Mas também, seu modo travesso em rosto sublime
Da sua pele como um alfajor albino
Que com um doce recheio me cativa mordidas
E me indaga o sabor
Lembro-me também dos dias de sol
E de como a luz do dia envolvia sua alva pele macia
Meus dedos formigavam por tocar-te
Seria meu mar onde, translúcido, eu navegaria
Lembro-me de ti, enfim
Mas assim, não recordo-me apenas
De suas doçuras em meu regime,
Mas também, seu modo travesso em rosto sublime
2 de setembro de 2010
Briga de Casal
Eu sempre quis fazer desse teu jeio
E agora não dá pra dizer que é brincadeira
Nessa tua cara deslavada em me dizer
Que ficou pensando em mim a noite inteira
Quero dizer agora pra você também
Que ao contrário do que dizem sou sempre o primeiro
A disfarçar o seu olhar que não combina
Com sua cara de quem me dá mole o tempo inteiro
Não! Não me diga mais o que fazer
Não! Não diga que valeu a pena
Vamos brigar aqui na sala meu bem
Pra que no quarto a gente se entenda
E agora não dá pra dizer que é brincadeira
Nessa tua cara deslavada em me dizer
Que ficou pensando em mim a noite inteira
Quero dizer agora pra você também
Que ao contrário do que dizem sou sempre o primeiro
A disfarçar o seu olhar que não combina
Com sua cara de quem me dá mole o tempo inteiro
Não! Não me diga mais o que fazer
Não! Não diga que valeu a pena
Vamos brigar aqui na sala meu bem
Pra que no quarto a gente se entenda
27 de agosto de 2010
A Busca
Por campos desertos a letra cavalga
Procurando o oásis poético da palavra
Mas ainda só areia de versículos
Ainda só tempestades de fascículos falsíficos
A cavalgada continua, pobre letra coitada
Cortada de verbos aportuguesados no dicionário
Esquecida em cantos da maldade ortográfica
Só lhe resta cair ao chão de prefíxos
Hoje, sufíxo de palavras enigmáticas
Sem significado ou terminação rimável
Esqueceu-se das práticas sintáticas
Contatadas em um texto deplorável
Procurando o oásis poético da palavra
Mas ainda só areia de versículos
Ainda só tempestades de fascículos falsíficos
A cavalgada continua, pobre letra coitada
Cortada de verbos aportuguesados no dicionário
Esquecida em cantos da maldade ortográfica
Só lhe resta cair ao chão de prefíxos
Hoje, sufíxo de palavras enigmáticas
Sem significado ou terminação rimável
Esqueceu-se das práticas sintáticas
Contatadas em um texto deplorável
26 de agosto de 2010
O Choro
O vento chora ao tocar as árvores
O rosto chora ao sentir a dor de um corte
O mar chora tanto que preenche as marés
A vida chora por terminar em morte
O choro é coisa mesmo muito complexa, no entanto
A vida sorri a cada dia de sol nascente
Não vejo motivos então para tal pranto.
O rosto chora ao sentir a dor de um corte
O mar chora tanto que preenche as marés
A vida chora por terminar em morte
O choro é coisa mesmo muito complexa, no entanto
A vida sorri a cada dia de sol nascente
Não vejo motivos então para tal pranto.
24 de agosto de 2010
23 de agosto de 2010
Something About Me and You
Oh baby, it’s early morning
I don’t wanna lose you
The sun has just risen up
And i don’t wanna work to
I think where do you living
And I don’t know the truth
The birds are singing something
Something about me and you
This is... This is a beatifull day
But for me... For me it’s so gray
I don’t wanna lose you
The sun has just risen up
And i don’t wanna work to
I think where do you living
And I don’t know the truth
The birds are singing something
Something about me and you
This is... This is a beatifull day
But for me... For me it’s so gray
18 de agosto de 2010
Conjugações
Sempre quis conjugar minha vida
Assim como faço com os verbos e tal.
Tirar coisas do infinitivo de minha vaga mente
E vagamente referir-se aos dias com uma nobre vogal.
Quanto aos verbos de minha vida atoa
Equilibraria consoantes e vogais igualmente.
Consoantes me lembram pretérito e vogais o futuro.
E um lado obscuro de mim define isso estranhamente.
Enfim, quero conjugar verbos bons que, ao final, repetem vogais.
Assim como é a palavra "doo"
Aí então me empresto ao presente num simples voo.
Assim como faço com os verbos e tal.
Tirar coisas do infinitivo de minha vaga mente
E vagamente referir-se aos dias com uma nobre vogal.
Quanto aos verbos de minha vida atoa
Equilibraria consoantes e vogais igualmente.
Consoantes me lembram pretérito e vogais o futuro.
E um lado obscuro de mim define isso estranhamente.
Enfim, quero conjugar verbos bons que, ao final, repetem vogais.
Assim como é a palavra "doo"
Aí então me empresto ao presente num simples voo.
17 de agosto de 2010
Carícias
Vejo teus olhos sob a luz da lua
Atraído pela luz que ilumina a noite
Não mais das estrelas, mas sim tua
Com um jeito sedutor de ser mulher
Teus lábios me tocam
Como o doce gole de um belo vinho
Então, nossos corpos se unem
Em direções opostas mas num mesmo caminho
Atraído pela luz que ilumina a noite
Não mais das estrelas, mas sim tua
Com um jeito sedutor de ser mulher
Teus lábios me tocam
Como o doce gole de um belo vinho
Então, nossos corpos se unem
Em direções opostas mas num mesmo caminho
16 de agosto de 2010
Tom e Cor
Minha vida viaja em semanas
Semanas feitas apenas de segundas-feiras
Dias monótonos, monocromáticos em tons de cinza
Regados de opiniões alheias
Sua vida viaja em semanas
Feitas apenas de domingos ensolarados
Repletos de cores sólidas não-amenas
Que, mesmo alegres, não dão o colorido desejado
Somos feitos um para o outro
Meus dias cinzentos dão o tom para os seus
Completando a semana com dias diferentes dos meus
Semanas feitas apenas de segundas-feiras
Dias monótonos, monocromáticos em tons de cinza
Regados de opiniões alheias
Sua vida viaja em semanas
Feitas apenas de domingos ensolarados
Repletos de cores sólidas não-amenas
Que, mesmo alegres, não dão o colorido desejado
Somos feitos um para o outro
Meus dias cinzentos dão o tom para os seus
Completando a semana com dias diferentes dos meus
15 de agosto de 2010
Espelho Transverso
O que te fazes ser humano? Ou um Ser Humano.
Serei humano frente a mim mesmo?
Minha face olha atentamente essa estranha forma
Que aparece no espelho a me olhar.
Veja!
Sou você mesmo.
Serei humano frente a mim mesmo?
Minha face olha atentamente essa estranha forma
Que aparece no espelho a me olhar.
Veja!
Sou você mesmo.
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