26 de outubro de 2010

21 de outubro de 2010

#FraseDeQuinta 004

Até mesmo o choro pode acompanhar algo que ri.

Promo

Nosso caso promocional,
Em enredo comercial,
Busca um sujeito no plural.
Parecendo natural
Para o público em geral,
Que só julga o material
Sem conteúdo no final.

10 de outubro de 2010

Re-ciclo

A minha cabeça já não pensa em mim.
Pensa em ti, em nós ou neles.
E, na morte em si, de desapego,
Só tem descanso quando parto-me
Porém, se parto, reparto a mim
E reporto a ti a porcentagem
Deste ciclo em re-ciclagem.

9 de outubro de 2010

7 de outubro de 2010

De ventos

Era impressionante a maneira como encarava a vida.
Aumentando minha própria ante-fé.
Meus olhos já pulsam pessimismo.
Minha alma ajoelhava-se de medo.
Minha alma, inquietude a corroer.
E, em minha mente, já não mais sorria.
Apenas a fora, apenas lá fora.
Pois, aqui dentro, a centopéia das mil patas, não mais cem
Que pisoteiam a certeza, disseminando a dúvida, a dor.
Mas a certeza é forte, de poder me curar no amor.

26 de setembro de 2010

Carta de Amor

"E desde então viveram felizes para sempre". Assim terminava aquele livro naquela manhã nublada de um domingo pré-primavera. Era um momento em que me afogava em meus próprios achares e minhas próprias incertezas.
Em mente, lembrei de estar repousando em saudades suas. Lembrei-me de quanto o amor perfuma o quarto e de como uma voz sublime e um olhar pode dilacerar a seriedade estampada em meu rosto.
Foi difícil para mim aceitar, de início, o fato de que começava ali a esquecer da vida ao ver teu rosto.
Desculpe se sou lúdico o bastante para ser chato, mas a vida é assim mesmo. E olhando por esta janela, com esse naco de papel em mãos e a caneta deslisando sobre, te digo com certeza que te quero além de mim.

19 de setembro de 2010

Formadores de Opinião

A sub-popularidade é mesmo assim,
Apenas poucos caracteres anestésicos.
Uma morfina em nosso agitado ego.
Sem rimas, sem prosas ou mesmo diálogos.

Uma janela de vidro enfumaçado,
Um perfil de palavras auto-idealizadas
E, com hífen ou sem,
Conectam expressões de sentido duvidoso.

Um soco mórbido de censura
Um olhar de umbigo em críticas desmotivadoras
Expostas em perfis públicos sub-valorizados

16 de setembro de 2010

Frase de quinta#003

"Escrever, para mim é mais que um vício, é uma paixão. Para mim, escrever é um libertar, meu eterno refúgio, onde jamais vão me encontrar."

11 de setembro de 2010

Os sentidos

Foi através do audição, que eu lhe conheci, quando me chamaste pela rua.
Foi através da visão que me encantei pelo teu olhar e pela tua pele rosada.
Foi através do paladar que pude sentir o gosto da tua boca e a delícia de te beijar.
Foi por causa do olfato, que eu pude sentir o delicioso cheiro do teu pescoço,
Mas foi por causa do tato que eu pude lhe tocar, sentir o calor do teu corpo,
A maciez da tua pele e a sensibilidade de tuas entranhas.

10 de setembro de 2010

Vida

Eu viveria o resto da minha vida cercado da natureza,
Sem todo aquele tumulto e agitação da cidade grande,
Ficaria sentado ao pé de uma árvore,
Sem nenhuma pressa de ir embora,
Sem dar importância para o tempo.

Talvez fosse só você e eu para todo o sempre,
Eu lhe fazendo feliz e você me amando,
Assim mesmo, como sonhávamos,
Eu poderia passar o resto da minha vida aqui,
Sentado, debaixo desta macieira,
Ouvindo a canção que a natureza cria no silêncio.

O Verme

Toda manha ela passeia com seu cão,
Notavelmente, me ignora.
Esbanja o balançar de seus longos cabelos loiros,
E a belo requebrado de seu quadril.

Ela sabe que eu a observo,
Conheço seus passos diários,
E a sua rotina matinal.

Mas de nada me adianta,
Pois sei que para ela,
Eu não passo de um verme.

A sinfonia

O cano de descarga sopra forte em tom maior
A vidraça se quebra e marca a introdução ao seu redor
Buzinas, apitos e pneus gritantes
Solos constantes do maestro
Que acena forte, ativo
Não para reger a melodia
Mas sim atravessar em tom passivo

9 de setembro de 2010

#Frasedequinta 002

O fato é dito a muitos, a verdade a poucos. Quanto ao segredo, guardo a mim.

#Frasedodia

Sempre tem um invejoso, pra tentar derrubar nosso tapete!
Mas o meu, eu grudo ao chão.

O Som

Minha guitarra chora um blues que eu não sei tocar
Meu copo de café já não me sacode o cérebro
Mas o choro é gentil e acompanho
Devagar, estranho, criminoso

Sem crimes hediondos em notas descompassadas
Sem subornos de acordes diatônicos
Sem acentos tônicos em estrofes mal rimadas
Mas sim, um som meloso como canções inacabadas

E nessas notas sedutoras de um solo fora do tom
Pergunto-me se gosto do som ou se melhoro assim, assim
Mas a escala não se une e a tônica me mostra o fim.

7 de setembro de 2010

Meiga

Lembro-me dos seus lábios
Da sua pele como um alfajor albino
Que com um doce recheio me cativa mordidas
E me indaga o sabor

Lembro-me também dos dias de sol
E de como a luz do dia envolvia sua alva pele macia
Meus dedos formigavam por tocar-te
Seria meu mar onde, translúcido, eu navegaria

Lembro-me de ti, enfim
Mas assim, não recordo-me apenas
De suas doçuras em meu regime,
Mas também, seu modo travesso em rosto sublime

Já não lhe tenho mais...

Sinto falta do teu afago e do teu peso sobre meu peito.
Sinto falta do teu cheiro, sinto falta do teu desejo, dos seus abraços e beijos.

Sinto falta do teu carinho, da tua mão no meu rosto e da tua pele junto da minha.
Sinto falta de lhe ouvir cantar, do seu doce sussurrar e daquele nosso jeito de amar.

Sinto falta da tua presença, da tua textura. Sinto falta de enjoar da tua face, do teu carinho matinal e de toda aquela nossa ternura.

O segredo do poeta

Escrever poemas, não é uma coisa fácil,
Mas também não é muito difícil.
Basta você aprender a ouvir os seus sentimentos mais profundos,
Os seus sussurros internos.
De nada adianta, pegar papel e caneta,
E não saber o que você mesmo sente.
Botar uma boa musica, e tentar escrever.
Nada! Eu disse que nada vai adiantar
Se você não souber o que é amor.
Não estou falando do amor que você sentiu, por aquela bela garota.
Estou falando do mais puro sentimento
Que com certeza está adormecido ai dentro de você.

Para se escrever um poema, uma poesia,
É preciso deixar as coisas fluírem naturalmente.
As palavras, são como as garotas,
É preciso saber lidar com elas.
As estrofes, são como suas mãos,
Você deve ter cuidado ao coloca-las,
Mas firmeza ao decidir, realmente usa-las.

Vejo seguidamente, diversas tentativas de novos poetas.
Todas em vão, certamente.
Um poeta não nasce através de um rabisco manipulado.
Se as palavras são como as garotas,
Os poemas são como garotas virgens.
Você não pode força-los,
Tem que ter paciência.
É preciso saber esperar,
Pois os poemas são como as virgens.

6 de setembro de 2010

A realidade da poesia

Será que algum dia eu terei a tua amizade de volta?
Será que algum dia eu poderei lhe olhar nos olhos?
Poderei lhe estender a mão com a mesma felicidade de antes?
E ao invés de um olhar frio
E de um cumprimento seco,
Eu terei o teu sorriso
E o teu singelo abraço.

Orgulho é uma coisa que realmente eu não tenho.
Nem sequer ao menos sei o que é.
Você pode até duvidar,
Mas se duvida realmente não me conhece.

Misturo numa só estrofe
Vida real com poesia.
Misturo num único texto
A dor nas palavras
E ânsia da conquista.

Espero realmente ter aquilo
Que já não mais me pertence.
Espero ansiosamente
Por você meu amigo.

3 de setembro de 2010

PROTESTO!

Bom pessoal, desta vez não venho aqui para colocar algum poema,alguma poesia ou algo do gênero.
Vim apenas deixar aqui a minha indignação perante essa "nova linha" da juventude brasileira. Não tenho preconceito com o estilo ou gosto musical de ninguém, mas uma coisa realmente me incomoda.
Eu sou um típico cidadão eclético, gosto muito de boa música, principalmente Rock, MPB e Reggae.
E o que vem me indignando é ver essa "nova galerinha", que usa uma calça extremamente colorida e cabelos estravagantes, se auto intitulando ser "diferentes", o que é mentira, pois todos se vestem iguais.
Bom, deixando a modinha de lado, chego ao motivo de tal protesto:
Além dessa galera dar prêmios(Multishow)importantes a bandas sem nenhum potencial musical(Restart), eles agora insistem em usar a famosa "pulseira do reggae". Detalhe: Eles quanto muito conhecem Bob Marley.
Meus amigos coloridos, por favor retirem esta pulseira de seus corpos.
Não carregue as cores da unificação, simplesmente por moda. Pois tenho certeza que vocês não fazem a mínima ideia de quem foi ao menos Haille Selassie.
Eu uso há anos uma pulseira com as cores da unificação(verde, amarelo e vermelho), mas para mim representa muita coisa.
Esse pessoal colorido (a maioria), põe a pulseira, simplesmente por que o fulaninho bonitinho também tem.

Não usem algo que vocês não sabem o que significa!

2 de setembro de 2010

Sexo ( Ninfomaníaco II )

Calor, suor
Sussurros e berros,
Gemidos e arranhões,
Tudo faz parte da rotina.

A rotina entediante e sexual,
Que limita minha vida,
Sexo e sexo,
Sem olhares e beijos,
Apenas, mordidas e apertões,
Seguido do prazer agonizante,
Que domina minha mente.

Se existe sentimento?
Sim existe!
O sentimento do desejo da carne,
Pois o amor, desconheço!
O carinho?
Nunca tive!
Só tenho o que sempre tive,
A insana vontade,
De nunca parar de transar.

Seduzido

Que corpo é este?
Que me atormenta quando vejo.
Que boca é essa que me hipnotiza,
E me faz pirar.

Aqueles olhos verdes esquivos,
Me deixam ainda mais tentado,
Em lhe ter só pra mim.

Eu poderia possuí-la agora mesmo,
Se tivesse a certeza que o tesão é recíproco,
Ah! Linda morena,
Fico louco ao te ver.

Imagino como você seria,
Sem toda essa roupa,
Sem todo esse mistério.
Trancada num quarto de hotel comigo.

Mas de que forma eu poderia?
Se num simples olhar,
Você me ignora,
E me olha com desprezo.

Briga de Casal

Eu sempre quis fazer desse teu jeio
E agora não dá pra dizer que é brincadeira
Nessa tua cara deslavada em me dizer
Que ficou pensando em mim a noite inteira

Quero dizer agora pra você também
Que ao contrário do que dizem sou sempre o primeiro
A disfarçar o seu olhar que não combina
Com sua cara de quem me dá mole o tempo inteiro

Não! Não me diga mais o que fazer
Não! Não diga que valeu a pena
Vamos brigar aqui na sala meu bem
Pra que no quarto a gente se entenda

1 de setembro de 2010

Recomeçar

... E foi assim que terminou.
Se você não entendeu,
É porque não conhece, não leu,
E não leu, pois não escrevi.

Dada a confusão, eu explico.
Não é necessário conhecer o fim,
Para entender o recomeço.

O recomeço se deu,
No exato momento que eu te vi,
Que te vi ali parada me olhando.
Me olhava com os olhos brilhantes,
E com um sorriso vibrante.

Brilho este que eu não via,
Há muito tempo em teu olhar,
Brilho que ganhou meu coração,
E que sempre me faz suspirar.

Brilho que me faz sufocar,
Que me tira o sono,
E me faz te amar.

Aquela brisa

O vento que devasta,
O vento que assopra,
O vento que derruba,
E que também abafa.
Tem o vento que esquenta,
Tem o vento que esfria,
E tem também aquele que arrepia.

Tem o vento que é brisa,
A brisa leve do olhar,
A brisa que te acalma,
Que te eleva no ar,
A brisa que alivia a tensão,
Que te tira do mundo,
A brisa que chega,
Depois de uma leve pressão.

27 de agosto de 2010

A Busca

Por campos desertos a letra cavalga
Procurando o oásis poético da palavra
Mas ainda só areia de versículos
Ainda só tempestades de fascículos falsíficos

A cavalgada continua, pobre letra coitada
Cortada de verbos aportuguesados no dicionário
Esquecida em cantos da maldade ortográfica
Só lhe resta cair ao chão de prefíxos

Hoje, sufíxo de palavras enigmáticas
Sem significado ou terminação rimável
Esqueceu-se das práticas sintáticas
Contatadas em um texto deplorável

26 de agosto de 2010

O Choro

O vento chora ao tocar as árvores
O rosto chora ao sentir a dor de um corte
O mar chora tanto que preenche as marés
A vida chora por terminar em morte

O choro é coisa mesmo muito complexa, no entanto
A vida sorri a cada dia de sol nascente
Não vejo motivos então para tal pranto.

25 de agosto de 2010

Um dia Deus disse...

Eu sou o ar que vira vento e carrega a água, que vira ondas e também a fortalecer o fogo. Mas as ondas caem sobre o fogo que para na terra seca que vira barro.

Bruno Betat Navarro

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Esse texto foi escrito por meu sobrinho, de 9 anos, que escreve boas e concisas poesias.
Apesar de novo, a fruta nunca cairá longe do pé.
Em breve postarei mais textos de autoria dele como havia prometido há algum tempo.
Comentem, ele gosta de saber como está indo.

23 de agosto de 2010

Something About Me and You

Oh baby, it’s early morning
I don’t wanna lose you
The sun has just risen up
And i don’t wanna work to

I think where do you living
And I don’t know the truth
The birds are singing something
Something about me and you

This is... This is a beatifull day
But for me... For me it’s so gray

18 de agosto de 2010

Conjugações

Sempre quis conjugar minha vida
Assim como faço com os verbos e tal.
Tirar coisas do infinitivo de minha vaga mente
E vagamente referir-se aos dias com uma nobre vogal.

Quanto aos verbos de minha vida atoa
Equilibraria consoantes e vogais igualmente.
Consoantes me lembram pretérito e vogais o futuro.
E um lado obscuro de mim define isso estranhamente.

Enfim, quero conjugar verbos bons que, ao final, repetem vogais.
Assim como é a palavra "doo"
Aí então me empresto ao presente num simples voo.

17 de agosto de 2010

Carícias

Vejo teus olhos sob a luz da lua
Atraído pela luz que ilumina a noite
Não mais das estrelas, mas sim tua
Com um jeito sedutor de ser mulher


Teus lábios me tocam
Como o doce gole de um belo vinho
Então, nossos corpos se unem
Em direções opostas mas num mesmo caminho

16 de agosto de 2010

Tom e Cor

Minha vida viaja em semanas
Semanas feitas apenas de segundas-feiras
Dias monótonos, monocromáticos em tons de cinza
Regados de opiniões alheias

Sua vida viaja em semanas
Feitas apenas de domingos ensolarados
Repletos de cores sólidas não-amenas
Que, mesmo alegres, não dão o colorido desejado

Somos feitos um para o outro
Meus dias cinzentos dão o tom para os seus
Completando a semana com dias diferentes dos meus

15 de agosto de 2010

Espelho Transverso

O que te fazes ser humano? Ou um Ser Humano.
Serei humano frente a mim mesmo?
Minha face olha atentamente essa estranha forma
Que aparece no espelho a me olhar.
Veja!
Sou você mesmo.

14 de agosto de 2010

Para ela

Certa vez achei que dar flores a alguém. Mas me desanimei pois junto com elas murchou meu amor.
Hoje, Natal, tenho em mãos estas lindas flores e entrego a ti.
Entrego a ti também meu corpo, pois nem só de flores poderá me ter.
Te entregarei junto minha alma também, pois nem só de corpo o amor se satisfaz.
Por último, para que me tenhas por inteiro, te entregarei meu olhar.
Olhar este que não se compara aos teus lindos olhos cor de avelã, que brilham ao me ver acompanhando o brilho dos meus.
Meu olhar que já derramou lágrimas, porém se hoje derramar alguma, será de felicidade.
Meu olhar que no seu jeito castanho de ser, fica encantado ao encontrar os teus na direção oposta.
Dizem que os olhos são as janelas da alma. Se assim for, já a tens.
Agora olhe as flores e veja que elas são a prova material do que sinto.
Não por serem belas, pois logo murcharão.
Nem por serem coloridas, pois isto se apaga com o tempo.
Muito menos por serem cheirosas.
Mas pelo simples sentimento que te entrego junto com elas, e que ficará em sua mente por uma vida inteira, como lembrança.
Então sempre que quiser, feche os olhos e pense nas flores, e assim lembrará que esse foi um simples jeito meu de te dizer:
- TE AMO!

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Esse foi o texto que escrevi para uma pessoa infinitamente especial para mim.
Hoje, não sei ao certo que fim se deu a mensagem, mas sei que ela ainda lembra. Essa foi, talvez a única, prova física de meu romantismo que ainda é tangível.

13 de agosto de 2010

Adeus babilônia

Agora vou descansar,
Vou embora ver o mar,
Quebrar a rotina,
Fugir da cidade,
Curtir a natureza,
Na eterna busca da felicidade.

Cansei de todo esse tumulto,
De toda essa poluição,
Eu quero ver o verde,
Se misturar ao azul,
Quero aproveitar o canto dos pássaros,
Ao invés de gritos, buzinas ou passos.

Eu quero é viver,
Explorar o melhor do mundo,
Não vou me limitar,
Não vou viver entre as pedras,
Eu quero é sentir o chão com meus pés,
Quero respirar sem medo de sufocar,
Quero poder ver todo o dia,
O azul do mar.

Boteco

Num lugar onde as pessoas se fazem mal
Dando importancia a qualquer coisa ilegal
Mas não importa o que me digam aqui
Traz uma cerveja que já tá legal

Diz pra mim o que acontece com você
Se não está bebado não sei lhe reconhecer
Mas é verdade tudo aquilo que te disse ontem
Vem meu grande amigo, nós vamos beber

Hoje não tem futebol na TV
Vamos pro bar encher a cara numa farra
E amanhã não me conte o que aconteceu

12 de agosto de 2010

Cuidado

Se fosse tu um pássaro
Eu seria um galho de árvore
Amparando seu descanso após o longo vôo do dia.

Só você

Se não fosse por causa da tua estupidez,
Você seria a pessoa mais doce já vista,
Se não fosse por causa de sua timidez,
Talvez tu pudesse ser a criatura mais espontânea que já vi,
Se não fosses tão arisca,
Seria a mais meiga.

Mas talvez,
Se você não fosse,
Exatamente como você é,
Quem sabe, talvez,
Eu não te amasse,
Como te amo.

11 de agosto de 2010

Grande Rede

A aposta tecnológica
A comunicação transcendente
A interligação de fios ópticos
A sociedade em estilhaços.

Não seria melhor fazer uso de abraços?

10 de agosto de 2010

Gerundiando

Senhor,
Nós vamos estar orando
E sua ligação estará gravando
Para seu melhor atendimento.

Estaremos averiguando
O que o senhor está solicitando.
A sua conta estaremos cancelando
Assim que o senhor estiver enfartando.

Sem destino

Eu não escolho quando ele virá.

Silenciosamente, ele aparece,
E como num vulto desaparece.
Tenho medo, confesso!

Meu corpo se arrepia,
Quando você vem.
Me deixe em paz!
Vá! Por favor, vá!

Já não aguento este tormento,
Sua voz enlouquece minha cabeça,
Sua presença, dispara latidos,
E sua alma,
Vaga por minha casa.

9 de agosto de 2010

Falta o principal

Com a ponta do lápis
Eu rabisco o papel,
Rabisco, rabisco,
Apago,
E novamente rabisco.

Nada que escrevo parece ter fundamento,
Minha mente voa, para tentar buscar inspiração,
E nada!

Me desespero ao tentar encontrar,
Encontrar a fórmula certa para criar,
Criar alguma maneira,
Para que eu possa lhe ter novamente.

Escrever, escrever,
Passam horas, passam dias,
E tudo que eu quero é escrever.

Tenho tudo que preciso,
Ou melhor quase tudo.
Tenho lápis, borracha e papel,
Me falta apenas,
A inspiração.

A cura

Tédio, tédio, tédio
Tédio, nostalgia e tédio.
Estou cansado desse tédio,
Este imenso tédio que domina o meu corpo.
Talvez exista,
Sim! Talvez exista alguma cura,
Para todo este tédio.

8 de agosto de 2010

Espelho

Tento olhar para ti seguidamente
Dificilmente consigo motivo
Motivo para encarar-te
Motivo para manter-te

Atráz de ti a parede gélida
Fria pedra em que te escoras
Fria tintura em que te pinduras
Encara-me olho-a-olho mas não falas

Não mais me mostre a face
Refleta a luz de centelho
Em forma de alegria conjugal

6 de agosto de 2010

Uivo

Ontem a noite caiu de maneira espraiada,
Sublime véu azul escuro que acobertou minhas angústias.
Algo como um abraço estrelado noturno.
Algo simplesmente atrelado ao consumismo diúrno.

A Lua, imponente no céu anoitecido,
Lembrava um medalhão dourado
Oferecido àqueles que não a merecem
Objeto de muitos desejos uivados.

Desculpe-me por me declarar
Linda luz de desejo da noite
Resumida em um oferecido luar.

4 de agosto de 2010

Espraiadas de Dejetos

Ah! a praia!
Linda beirada continental imunda
Cheia dos seus impregnantes
Onde banhistas empanam a bunda

Penso no que seria destas
Sem suas belezas reciláveis.
Dejetos de luxúria,
Compostos deterioráveis.

Anos luz em sua vida deplorável.
Datas incontáveis, desaproveitáveis
De atitudes deploráveis

3 de agosto de 2010

Mais uma vida

O segundo dia participativo
É sempre aquele em que me condiciono.
Condiciono-me a ser indagativo.
Me acostumo à insônia de ser eu mesmo.

Me imagino uma adaga de ponta redonda
Ou uma dose de sintéticos com calmante.
Verdade seja dita, meu caro,
Vida confusa de adrenalina alucinante.

Vou tentar dormir algum dia
Acordar, sentir-me o mesmo,
Mas fingir que não sabia.

2 de agosto de 2010

Café (zinho)

Dissolvi meus conceitos
Numa xícara de café quente.
Hiperativo por tal aditivo.
Filosofias de num frenesi incessante.

Oh! Água negra dos resultados expontâneos
Mostra-me do avesso.
Faça-me instantâneo.
Ostenta-me obcesso.

Simples arremesso de ideias
No imenso mediterrâneo.

1 de agosto de 2010

A Roça

O dia lá fora raiara.
Meu galo, lá fora, cantara.
Pela janela, a vizinha me olhara.
Retrebuí o olhar, como quem para.
Decidí trabalhar, a moleza acabara.
Na roça, o espantalho me olha, me encara.
Também pudera,
Tirei descanso outrora,
Não arei minha terra.
Plantação se foi, já era.

31 de julho de 2010

Moleza

A noite chegou até nós afinal.
Depois de uma longa tarde chuvosa.
Tarde essa ancorada na preguiça comum,
Imóvel, sem incentivo algum.

A vontade não me foge,
Mas a preguiça me atormenta.
Como posso eu estatizar?
Como posso eu resistir?

No mínimo, lamentável
Fixar-me aqui com minha vontade,
Mas que na morosidade é solúvel.

30 de julho de 2010

Falta o principal

Com a ponta do lápis
Eu rabisco o papel,
Rabisco, rabisco,
Apago,
E novamente rabisco.

Nada que escrevo parece ter fundamento,
Minha mente voa, para tentar buscar inspiração,
E nada!

Me desespero ao tentar encontrar,
Encontrar a formula certa para criar,
Criar alguma maneira,
Para que eu possa lhe ter novamente.

Escrever, escrever,
Passam horas, passam dias,
E tudo que eu quero é escrever.

Tenho tudo que preciso,
Ou melhor quase tudo.
Tenho lápis, borracha e papel,
Me falta apenas,
A inspiração.

29 de julho de 2010

O Quadro

Vitor olhava incessante para o quadro na parede. Quadro este que sua mãe comprara ontem e, até agora, ele não conseguia enchergar beleza tal que pudesse ele se motivar a comprar. Pensava ele se o fato de ser daltônico o privaria de apreciar uma bela obra.
Decidiu pintar o seu próprio, partindo da idéia de ser subjetivo, viu a facilidade com que o pincel percorria a tela e desenhava um belo traço de uma cor qualquer que ele havia pingado na tela.
Por fim se deu a obra. Abstrata, tal como o planejado, pintou algo que não podia ele próprio entender. Chamou-a Mulher.

Cinza

Dia tranquilo de frio em Porto Alegre.
Talvez nem tão alegre quanto poderia.
Talvez nem tão alegre quanto poesia.

Se verdes fossem os parques,
Se azul fosse o céu
E se cinza não fossem os prédios.

Engraçado observar o que se conclui:
O concreto toma conta das almas
E o amado verde diminui.

27 de julho de 2010

Dois amantes

A cumplicidade do meu olhar por teu corpo
Pode ser traduzida em afagos
Carinhos sublimes de amores trocados
Beijos ardentes por bocas coradas

A noite acoberta tais amantes
Como minha voz ao seu ouvido
Chorando carícias em versos
Versando amores calados

Calamos por nosso ardor
Em chamas, em carícias
Dois amantes, mil malícias

26 de julho de 2010

Lua Mulher

Essa luz que atravessa minha janela,
Noite a dentro, ilumina a insensatez.
Para mim, uma madrugada em claro sem dormir.
O véu sensual que cobre teu corpo talvez.

Ah a bela lua enevoada.
Num lindo céu sem estrelas,
Pois caíram em forma renovada,
De corpos femininos em suas formas belas.

Lindas estrelas brilhantes sem luz
Lindas mulheres escravizantes
De corações comuns e descompassantes

25 de julho de 2010

Enjurias do amor

Chega de melancolia.
Basta de tristeza dentro de mim.
Sério? A quem consigo mentir?
Se não engano nem a mim mesmo

Mentirei a quem então?
Esconder que meu peito se afoga em solidão.
Num mar de luxúrias despedaçadas
Vou navegar meu barco a esmo.

Para meu barco, você é a praia.
Só assim encontro eu mesmo.

Dificuldades

O sol de verão dá sua amostra no inverno
O dia clareia junto a ele.
As núvens dispersam e o calor é terno
Melhor se fosse eterno, ou não.
Não quero ficar sozinho com minha mágoa
Num lindo dia de quase verão.

Continua Obsessão

Em dias tão cinzas,
com noites, tão frias e caladas,
e mesmo, em meio à neblina,
só vejo você.

Adentrando a madrugada,
minha mente perturbada,
por não conseguir parar,
de pensar em você.

Me deito na cama,
me reviro pela casa,
mas você não sai da minha cabeça,´
é inevitável,
pensar.

No céu, espreita o primeiro raio de sol,
mas na minha mente,
a perturbação toma conta.
Agora sei que acabei de enlouquecer,
por apenas conseguir pensar em você.


Por Vinícius Borges e Karine Refatti

A escolha

Compartilhe teus medos comigo,
Pois só assim lhe mostrarei,
Que o medo,
Não existe!
O medo,
é apenas mais uma palavra,
Assim como a coragem,
Cabe a você decidir,
Qual palavra lhe é mais favorável.

22 de julho de 2010

Preguiça Digital

Atualidade é pensar menos
Limitar ideias
Evitar contratempos
Subestimar o próximo
Massagear egos
Resumir conselhos
E tudo isso, ainda espremidos
Em cento e quarenta caracteres.

Veranico

Céu limpo,
Afinal, é domingo de sol quente.
Veranico de sombras e mate.
Típico dia em Porto Alegre
Depois dum mês de chuva amarga.

Facilmente sorridente,
Assisto a terra desmolhando.
A fonte espirra aguardente
E a sombra ali, esquentando.

Dia quente, inverno frio.
Sombra, vinho e redenção
E por ai horas a fio,
Esquento um pouco o coração.

A menina na chuva

Naquela tarde, como chovia!
me lembro que la fora a chuva caía,
sem parar.

Me lembro que tu brincava,
em meio ao barro e a água,
com um sorriso, no qual não se vê mais nos dias de hoje,
era somente você e ela.

Ah! que saudades eu sinto de lhe ver sorrindo,
que saudades eu sinto, de lhe ver brincando,
Anos se passaram, e você cresceu,
deixaste de ser, aquela pequena e sorridente criança,
Deixaste de ver o mundo, como um eterno parque de diversões.

Teu sorriso já não é mais tão voluntário,
tua felicidade já não é mais tão espontânea,
hoje você vê o mundo, como uma grande selva.

A vida não foi fácil para você,
deixaste tantas coisas,
deixaste de sonhar,
mas nunca deixara de ser,
a minha menina.

21 de julho de 2010

Vidas passadas

Será que vai ser sempre assim?
Vida após vida, venho tentando lhe conquistar,
Mas devo falhar em algo,
Pois não sei se a terei nesta vida,
Ou terei de voltar novamente,
Para ter o seu amor.

Passamos anos afastados um do outro,
Mas quando nos reencontramos,
É sempre a mesma sensação,
Um aperto no peito,
E uma vontade de lhe abraçar,
Sem nunca ter a visto nesta vida.

Teu rosto muda,
Mas teus olhos permanecem os mesmos,
Com o mesmo olhar, que me cativa,
E me faz te amar, perdidamente,
Toda vez que lhe encontro.

Não quero perde-la novamente,
Quero você comigo, para sempre.
Talvez nossos destinos sejam estes,
Talvez nossa sina,
Seja provar vida após vida,
O quanto nosso amor é verdadeiro,
Tão verdadeiro, que não me canso de reconquista-la

Para os preguiçosos#

Ler,
Ato, cometido por poucos,
Infelizmente.
Alguns o fazem,
Porém, se o texto é grande,
Logo se cansam,
Pois bem,
Aqui está um textículo,
Para todos aqueles que não tem a paciência,
De cometer um ato tão belo, e agradável.

Amor controlado

Quando esqueço minha boca em tua boca,
Em longos momentos de amor,
Me sinto completo,
Sinto que naquele momento não me falta nada,
Não me falta água, nem comida,
Pois me alimento de amor.

Quando me agarro em ti,
E te tenho em meus braços,
Não preciso de mais nada,
Faça o frio que fizer,
Caia a chuva que cair,
Estando contigo,
Estou aquecido e protegido da chuva.

Quando estamos juntos,
Não me importo com as horas,
Pois se estou com você,
Tenho o tempo em minhas mãos.

Janela

A abelha pousa na flor
Num movimento sublime.
Atravessa a janela
Aberta aos ventos.
Interessante observar os insetos
E sua maneira simples
De viverem sempre desatentos.

Perfume

As vezes, em meio a escuridão da noite,
Sinto seu perfume,
Não sei de onde vem,
Mas é como se você estivesse ao meu lado.

O perfume que sinto,
Não é nenhum perfume qualquer,
E sim, o do teu corpo,
Teu corpo suado,
No qual eu adoro deitar.

Saudades de lhe ter aqui na cama,
De lhe ouvir dizer que me ama,
Para mim, nada restou,
Você se foi, sem dizer adeus.

Perdi teu corpo ao meu lado,
Teu carinho,
Teus beijos,
E teu peito suado.

Para mim, nada restou,
Pois de ti a única coisa que sobrou,
Foi o perfume no ar.

20 de julho de 2010

Afeto

Me sinto esquisito,
É um aperto,
Uma angustia que eu sinto.
Mas fiquei assim, depois do nosso adeus.
Não sei explicar ao certo,
O que sinto,
Só sei que longe de você,
Minha boca seca,
Meu coração palpita,
E meu corpo anseia pelo calor do teu.

Ao fechar meus olhos,
Imagino você,
Sorrindo magnificamente para mim,
Sorriso este, que vem acompanhado de lindos olhos.
Olhos que me cegam,
E me fazem sonhar,
Sonhar com um futuro, talvez não tão distante.

18 de julho de 2010

Sala de espelhos

Caminho pela terra,
Com pés cansados.
Pés que já rodaram muito.

Rodaram sem saber ao certo,
aonde teriam que chegar.

Hoje não sei aonde estou,
Nem mesmo sei, quem sou.
Me perdi em meio a tantas, andanças.

Ao me olhar no espelho,
Não me vejo.
Vejo um outro,
No qual, tenho medo de olhar.

Medo de olhar,
E ter a certeza, de que este outro,
Na verdade sou eu.

Me embaraço em palavras,
Tropeço nas letras.
E encontro você nos meus mais escuros pensamentos.

Não, não , não !
Minha mente grita.
Meus poros, exalam um suor contido a anos.
Não sei aonde estou,
Me sinto preso a uma sala de espelhos,
No qual, não descubro onde está minha verdadeira imagem.

16 de julho de 2010

Jessica

Já pensou se fosse eu um poeta?
E descrevesse você em simples versos?
Seriam apenas nossos desejos escritos.
Seriam somente nossos corpos desnudos.
Instantaneamente algemados.
Compactuantes sem medos
Abençoados por cupidos.

15 de julho de 2010

As mentes perturbadas

O colapso mental dos sentidos,
Acontece quando tentamos distinguir palavras diversas.
Efeitos adversos, sobre simples versos às avessas.
Mas ainda continuo tentando encontrar o porquê
Ou seria porque?
Na verdade nem sei o quê.
Nem entendo as palavras que,
Assim como as mulheres,
Dificultam o entendimento de quem as lê.
Mais ou menos assim, tudo muito demodê.

14 de julho de 2010

O Patinho Feio

Era uma vez um patinho,
Por muitos chamado de feio.
Discriminado, tadinho,
Por todos pertencentes à direita.
Esquerdista por tradição,
Dificilmente trairia sua nação.
Mas sua imagem ainda era de esquerda.
Ainda era de bicho-papão.
Resolveu então inovar,
E um publicitário contratar.
O patinho então disse querer ser eleito.
Mas sem se converter ao lado direito.
Mostrou então aos outros patos da lagoa
Que suas razões era totalmente boas.
Mas hoje, o patinho já eleito,
Virou cisne e nada mais atinge seu peito.
É taxado de Deus e milagreiro,
Mas a miséria continua
Para o povo eleitoreiro.

12 de julho de 2010

Você me faz tão bem!

Ah como você me faz bem,
Com as tuas poesias, você me cativa e me emociona,
Com as tuas cantorias, você me faz feliz,
Com os teus elogios, deixa-me envergonhada,
Como a tua inteligência, deixa-me fascinada,
Com a tua gana por vida e liberdade, faz com que eu as sinta também,
Com a tua luta, deixa-me “assustada”, porém, interessada.

Nome de poeta, alma de aventureiro,
No teu corpo habita um espírito de guerreiro.
Às vezes certo de si, outras confuso,
Às vezes decifrável, outras uma incógnita.

Quem és tu, poeta, que tenta conquistar-me?
Não o conheço bem, mas sinto como se o conhecesse há séculos,
Estranho sentimento de familiaridade, coisa que nunca senti em tão pouco tempo.
A única certeza que tenho, é que você me faz tão bem.

_______________________________________
Autoria de Karine Refatti

6 de julho de 2010

Ela é como o vento

Me persegue pelas ruas,
Sorrateiramente.
Invade meu corpo sem permissão.
Me percorre todo em segundos,
Não consigo fugir,
Mas ao mesmo tempo,
Eu não tento.

Se fecho meus olhos,
Posso senti-la.
Se os abro, não a vejo.
Meu corpo fica arrepiado com tua presença,
Fica inerte,
E ao mesmo tempo trêmulo,
Numa ânsia de senti-la por completa.

Mas não posso tocá-la
Apenas sei que estás aqui.
Vezes fria, outra um tanto quente,
Como uma brisa de verão.

Me deixe tocá-la
Ao menos uma vez.

Após a chuva

Após a chuva...

...Fica o cheiro de terra,
O cheiro das flores,
E o desejo de amar.

Após a chuva fica,
O barro no calçado,
O tempero no céu,
O brilho do véu,
E a umidade no ar.

Após a chuva fica,
A gota nos óculos,
O pingo no corpo,
E a vontade de sonhar.

Cores bonitas

"Uma amizade colorida é sempre bom,
Ainda mais quando se nela, tem as cores azul e amarelo.
Azul dos teus olhos cor de mar,
Que me fazem navegar na imensidão da tua mente,
E amarelo dos teus cabelos loiros,
Que me iluminam, os olhos,
Refletindo teu brilho interior".

4 de julho de 2010

Please, Please

Estou sufocado e preso a você,
Mas não quero
Me deixe ir.
Por favor!

Não me mantenha prisioneiro a este amor,
Preciso respirar,
Por favor, por favor!

Poeta amador (um verso pra você)

Eu te amo baby!!
Te amo com cada parte do meu corpo,
Te amo com a mesma intensidade com que toco.

Te amo cada vez mais,
E a cada vez, mais te amo.

Sou um poeta amador,
Que ama sem pudor.
E que vai te amar,
Na saúde e na doença
Na paixão ou no amor.

Dias

A cada dia que passa
é um dia a menos,
Um dia a menos em minha vida.
Pois não tenho mais você aqui.

A cada dia que passa,
é um dia a mais.
Um dia a mais, a acrescentar na minha solidão.

Dia após dia,
Eu morro,
Mas ressucito.
Morro por não te ter,
E ressucito para lhe ver.

Frase#

"As vezes acho que você não existe
Outras acho que só existe você".



Frase dedicada e inspirada em Karine Refatti.

26 de junho de 2010

Politica da Mão Molhada

Eu quero saber, pra onde vai meu dinheiro
Que esses filhos da zona roubam o tempo inteiro
Não me dizem pra que, nem divulgam aonde
Eles só querem é beber direto da fonte.

Direto do meu bolso, não aguento mais
Afundamos na vala, feito canibais
Comendo nosso próprio dinheiro
Comendo nosso próprio dinheiro, então

Faz calor em Brasilia e o clima é meio seco
É uma causa nobre, é justificada
Os politicos estarem com a mão molhada.

25 de junho de 2010

What do you say?

You think about that woman, you say "Came on, Baby!"
You think what to give to her, but maybe
You look at your drink, you say "how will i pay?"
Before your binge, i said you would be lonely

What do you say to me?
What do you say to me, now, baby?
What do you say to me?
Now.. If you are lonely.

You think what they say about you
You think it's always wrong, but you do it
Come on, baby, to me and feel me strong

24 de junho de 2010

Legião Urbana

Dificuldades gerais pro nosso cidadão
Tá difícil a vida pra nossa nação
Já não me importa mais o rumo do nosso país
Esse governo foi você quem quis

Existem forças pra mudar o país
Onde vivemos sob leis insanas
Eu não entendo porque ninguém diz
Vou me juntar a legião urbana

Vamos fundar a nossa própria união
Vamos criar esse vinculo de solução
Pra deixar de lado toda essa nossa fama
E entrar pra legião urbana

8 de junho de 2010

Poema de Saloon

Num belo buteco aqui da minha cidade
Bebiamos todos e alguns vomitavam, é verdade

Uma bela garota então entrou no salão
Me olhou com firmeza e se sentou no balcão

Falei pra ela dos cafajestes dali
Ela me disse: Me sirva um wiskey, cale essa boca e suma daqui

Pensei ter dito besteira desde então
Ela me disse: fique calmo
Que você ainda não sabe o refrão

Aquela garota com wiskey na mão
E um corpo bonito, sacou a pistola e deixou todos no chão

16 de maio de 2010

Pássaro

Da janela de casa
Posso enxergar o pássaro que tanto invejo
Que voa, que pousa, que para, que plana
Imagino como seria se pudesse voar assim
E levar uma vida assim tão plena, bela
Sem essa inveja dolorosa
Por não poder voar,
Apenar olhar pela janela.

21 de fevereiro de 2010

Entrando em colapso

Tem certos momentos em que você se sente fraco, e erra por isso.
E a única coisa que você quer é desistir e sumir,
Aí que você erra, você foge e deixa pra traz, tudo aquilo que poderia ter sido diferente.
Você luta para não ir a escola quando criança,
Então lute agora,
Levante a cabeça e enfrente seus problemas como homem.

Teus inimigos querem te ver exatamente assim,
Caído ao chão,
Vai fazer algo ou continuar ai se lamentando?

Você pode estar ai se perguntando, se eu enlouqueci ou estou revoltado com o mundo,
E eu respondo, NÃO!
Apenas acordei.

Há uma "selva lá fora",
E ser um gatinho não vai me ajudar a ir longe,
Pra resistir no mundo temos quer ser fortes.

Então o que vai fazer? Vai continuar chorando ou sair para lutar?
Não seja um tolo o resto da vida,
Vá em busca da sua vitoria interior,
Ficar ai sentado não vai fazer você se sentir melhor.
Lamentar a perda,
Deixar de ver o sol,
Nada disso vai te fazer melhor.

Acorde,
Lute, seja honrado consigo mesmo,
Enfrente seus problemas, ao invés de fugir deles,
Enfrente seus medos ao invés de esconde-los.

Acredite e lute.

3 de fevereiro de 2010

Direto do Messenger. ^^

Tato Auei disse:
Eu vi a lua sobre a Babilonia Brilhando mais do que as luzes da Time Square.
Felipe diz:
e foi então que ela me viu admirando os ratos em um beco e me falou baixinho...
Tato Auei diz:
-vem pra ca, que ai fora já não é mais tão seguro, como era antigamente :D
Felipe diz:
e em menos de duas curtas horas aproveitadas loucamente, já não estavámos com aquela sanidade dependente.
Tato Auei diz:
estavamos livres, e prestes e fugir da babilonia,
Felipe diz:
O leão da liberdade nos contou do paraíso,
Tato Auei diz:
Nos disse que a felicidade encontrava-se no monte siao
Felipe diz:
mas a guerra capital nos impedia de enxergar a serenidade, induzindo-nos à mortalidade
Tato Auei diz:
Então, tive que pensar como combater a guerra, e levar a lua para um lugar de paz onde ela possa brilhar tranquillamente
Felipe diz:
O sol nos acompanhou desde o inicio da jornada, meio timidamente; consequentemente estávamos em frente às portas da percepção
Tato Auei diz:
percorremos uma longa estrada, tendo como guia o leão de judah
Felipe diz:
A viajem longa, curta, nao importaria, apenas atravessaríamos para o lado de lá
Tato Auei diz:
E ai sim, poderíamos ter uma vida digna e livre,
Felipe diz:
longe do capital que tanto escraviza e degenera
Tato Auei diz:
onde somente o amor predomina, ensina a viver em paz, onde não ha espaço para os homens maus
Felipe diz:
Longe da tristeza, criminalidade e do caos.
Tato Auei diz:
E essa é minha vida, minha historia, de morte e gloria, onde o amor predomina, onde a maldade contamina.

Não sei bem

Nada demais, nada de menos,
Um verso, uma prosa, eu entendo,
Mas ouça-me também, por um minuto ao menos.

Sei que é triste escutar alguém em prantos
Mas eu não estando assim não vejo por quê tal desapego.

No aconchego de uma conversa boa,
Talvez devessemos mais é sorrir ao nada,
Tentar é simples, mas seja rápido, pois o tempo voa.

Rápido é a palavra mais contemporânea.
Atual, verídica, surtante.
Mas por quê apenas fala incessânte?
Talvez se parasse para escutar, pensamentos sussurrantes,
Saberia distinguir o que acabei de lhe cantar,
De um simples monólogo irritante.

2 de fevereiro de 2010

Sintonizado

Cada um de nós vive aquilo, que acha que é certo viver.
Somos simplesmente diferentes, e estamos sintonizados cada um numa frequencia.

É, nossa vida é como a frequencia de uma radio,
Horas anda em perfeita sintonia,
Outras encontramos alguns chiados.

Na vida devemos encontrar a frequencia certa para viver,
A sintonia certa.
Devemos procurar estar
Sintonizados com o dia-a-dia,
Sintonizados com o mundo.

Assim como o tempo, o amor varia,
Varia pro seu lado, ou para o lado do outro,
Vezes a frequencia e o tempo ajudam,
Mas quem está controlando o pequeno "radio" não.

Radio esse que também pode ser chamado de vida, se assim preferir,
Somos estações de radio, a mercê de quem esta no controle.

Escolhemos e decidimos, e com isso vivemos,
Vivemos aquilo que nos foi sintonizado.

27 de janeiro de 2010

Com um jeito meio blues

Olhar seus olhos, menina,
Me parece um tanto com o blues.
É como uma canção que tinha no meu peito
E que em um novo disco eu a pus.
Estranho pensar assim tão filosófico;
Mas em teu jeito exótico,
Escreveria os mais incríveis épicos.

26 de janeiro de 2010

Sonho melódico

Essa noite sonhei ser um solo em um blues melódico.
Era como compartilhar a rebeldia de meu corpo com meu espírito lírico.
Mas o mais impressionante era ver-me partindo no ar, dissolvendo.
Parece triste, mas se tivesse tido a chance de escutar
Não seria tanto assim como está parecendo.

14 de janeiro de 2010

Limonadas

A mulher tímida explica-se simples:
É simplesmente uma forma evoluída do limão.
Normalmente azedas;
Mostram-se verdes em qualquer ocasião;
Mas mas basta uns amaços,
E lá esta uma ótima limonada qualquer.
Interprete como quiser.

A falta que você me faz.

Sinto falta do teu abraço matinal,
E do teu beijo antes de dormir.
Sinto falta das nossas brincadeiras,
Das nossas besteiras.
Sinto falta da tua bagunça pela casa,
Das tuas caronas.

Sinto falta de lhe ver zangado,
Ou preocupado.
Sinto falta de lhe incomodar,
Simplesmente por incomodar.

Sinto falta da minha infância,
Na qual você sempre esteve presente diariamente.
Sinto falta das nossas viagens,
Nossas aventuras.

Sinto falta de dizer que te amo,
Te levar café na cama.
Sinto falta de fingir, que estou durmindo, só para você me acordar sorrindo.
Mas o que mais sinto falta,
É de lhe acordar e dizer,
Bom dia pai!

Destino ou acaso?

Ontem vi um anjo.
Anjo este que ao tocar-me,
Tocou do canto mais profundo de mim,
Olhou-me e disse algo, confundi-me.

Em desatento, senti uma ligação tão forte,
Simplesmente como um corte,
Que, a ela, mostrava minha alma.

Como se esta me arrancasse o coração,
Guardasse consigo,
Deixando-me sem escolha então.

Me condenei por nem ao menos o nome perguntar-te
Mas anjos de almas gêmeas reencontram-se
Como se ela fosse meu estandarte.

Down em mim

Me corroí por dentro,
Me maltrata por fora,
Faz eu me sentir um nada.

A cada dia que passa, o desanimo toma conta de meu corpo,
A vontade de fazer certas coisas, Simplesmente desapareceu.
Vivo entediado, com medo de tentar,
E sem vontade de arriscar.

Pensamentos agoniantes, me causam dores de cabeça,
Ando sem saber para onde ir,
Penso e logo despenso,
Sem saber o que fazer.

Tenho que vencer a mim mesmo,
Se quero continuar,
Pensamentos, milhões de pensamentos,
Circulam diariamente na minha cabeça,
Confusos, turvos, não os compreendo.

Já não sei o que digo,
Nem o que queria dizer.

13 de janeiro de 2010

Simples assim

Procuro seu cheiro em tudo que tenho.
Tudo que possa ter passado por sua mão.
Inclusive, eu mesmo.

Vergonha

Ao entrar no ônibus
Nem imaginava o que me esperava.
Do lado esquerdo, um assento.
Do outro, logo ali, mais atrás,
Um par de olhos me fitava.

Azuis ao que me lembro,
E de mansinho me aprossimava.
Sentei e esperei a coragem palpitar.
E umas quatro paradas após,
Resolvi olhar, que azar,
Lá estava comigo mesmo novamente a sós.

12 de janeiro de 2010

Querer e poder

Se eu pudesse, te olharia por mil anos,
E não me cansaria.
Se eu pudesse,
Te faria sorrir a todo instante.

Se eu pudesse não me afastaria mais de você,
Nem mesmo ao anoitecer.
Se eu pudesse, te olharia e lhe beijaria a qualquer momento,
Sem me preocupar com horas, minutos, essas coisas de tempo.
Se eu pudesse faria os teus e os meus dias mais felizes.

Se eu pudesse ter o que desejo...

... você já não estaria mais ai.

11 de janeiro de 2010

Só tinha que ser você

Que rosto é este?
Que quando olho me paralisa por completo.
Que olhos são estes?
Que na mais intensa escuridão, consigo enxerga-los.

Você me encanta e me fascina,
Com uma beleza rara,
Mistura de mulher com menina,
Consegue tudo que quer apenas com teu olhar,
Olhar que cega, e que faz enxergar,
Me faz enxergar, que neste exato momento,
Comecei a te amar.

Insegurança.

Eu quis correr, mas não pude
Pois estava preso a você.
Eu quis amar mas tive medo,
Medo de não ser correspondido.
Eu quis voar,
Mas pensei duas vezes ao temer a possivel queda.
Eu quis e desejei tantas coisas,
Que acabei perdendo,
Por medo de tentar.