3 de fevereiro de 2010

Não sei bem

Nada demais, nada de menos,
Um verso, uma prosa, eu entendo,
Mas ouça-me também, por um minuto ao menos.

Sei que é triste escutar alguém em prantos
Mas eu não estando assim não vejo por quê tal desapego.

No aconchego de uma conversa boa,
Talvez devessemos mais é sorrir ao nada,
Tentar é simples, mas seja rápido, pois o tempo voa.

Rápido é a palavra mais contemporânea.
Atual, verídica, surtante.
Mas por quê apenas fala incessânte?
Talvez se parasse para escutar, pensamentos sussurrantes,
Saberia distinguir o que acabei de lhe cantar,
De um simples monólogo irritante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário