22 de setembro de 2009

Cúmulo

Ai que vontade de levantar e não sentir-me culpado,
Sentir-me culpado por ter adormecido,
E por não ter ido,
Como sou irresponsável,
Faltei ao meu próprio casamento.

Bem, amigos!

Corre, corre
Chuta, chuta,
Pega, dribla, defende.
Que belo é o futebol!

Vírgula

Ultimamente,
Está,
Difícil,
Escrever,
Maisdeumapalavraemumalinha.

21 de setembro de 2009

O cais do adeus

No balanço do barco,
Eu balanço,
Balanço também,
O coração daquela menina.

No ritmo do mar,
Vou navegando,
E conforme navego,
Descubro novos sentimentos.

Sentimentos estes que afloraram,
Quando lhe vi pela primeira vez,
Seus olhos cor de mar,
Me olhavam de tal maneira,
Como se pudesse penetrar e minha mente.

Enquanto navego, curto a vista,
E curto meu flerte.
Adoro flertar por ai,
Cada flerte é uma aventura diferente,
Cada flerte tem um tempo diferente,
Este por exemplo, acaba na chegada ao cais.

Crítica

Opinião digerida,
Formadores de opinião,
Mas são coisas simples
Normais e adquiridas

Mas difícil mesmo é enxergar
O que há na nossa frente
Com nossos próprios olhos vendados.

20 de setembro de 2009

Matematicamente falando

Olho para ti, e vejo uma felicidade superficial,
Sorrisos e gargalhadas,
Quando na verdade, você está gritando por dentro.
Suas decisões e pensamentos,
Tornam-se o "x" de uma equação,
O "x" Que preenche a lacuna da minha vida,
Impossível saber ao certo o que irá acontecer,
Que caminho irei trilhar,
E se não irei me perder.

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Desculpem o tempo sem postar.
De volta com todo gás.

17 de setembro de 2009

Incognitamente

Mantenho a vontade de ter uma vida.
Talvez um dia.
Poderia,
Se tivesse levado-me a sério.
Se nem eu mesmo me compreendo,
Que vida poderia levar sem um critério?

11 de setembro de 2009

Declarações Americanas

Oh Darling, my love for you is so true,
My life is change as well for something new,
And the day that we are together is now!
So, don't say anything,
Because of our love only we know
And now my only happiness you can bring

1 de setembro de 2009

Descobri um poeta!

Me espantei ao ver o caderno de meu sobrinho de 8 anos. Nele encontrei poemas, poemas de gente grande. Com erros de português, claro, mas o garoto tem oito anos apenas!
Perguntei-lhe o que lhe passava ao escrever poemas. Ele respondeu com confiança: "Sinto vontade de fugir, falar, gritar... e não posso, então escrevo".
Foi como se eu mesmo tivesse me respondido a pergunta. Era o que eu responderia.
Resolvi guiar o garoto por uns tempos, e em breve vou postar textos dele.
Só não sei ainda se vou escanear as folhas e postar imagens com a letra dele ou se redigito... Aqui aceito opiniões em comentários breves.

Té.

Almoço em Porto Alegre

Na via aérea anda devagar
O som de Porto Alegre.
Caminha no ar a música
Que sai da praça pública.

Precipito-me em fuga,
Ao som da tuba, viola, cantor, alvoroço;
Praça vazia,
Acabou o horário de almoço.