29 de julho de 2010

O Quadro

Vitor olhava incessante para o quadro na parede. Quadro este que sua mãe comprara ontem e, até agora, ele não conseguia enchergar beleza tal que pudesse ele se motivar a comprar. Pensava ele se o fato de ser daltônico o privaria de apreciar uma bela obra.
Decidiu pintar o seu próprio, partindo da idéia de ser subjetivo, viu a facilidade com que o pincel percorria a tela e desenhava um belo traço de uma cor qualquer que ele havia pingado na tela.
Por fim se deu a obra. Abstrata, tal como o planejado, pintou algo que não podia ele próprio entender. Chamou-a Mulher.

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