6 de julho de 2010

Ela é como o vento

Me persegue pelas ruas,
Sorrateiramente.
Invade meu corpo sem permissão.
Me percorre todo em segundos,
Não consigo fugir,
Mas ao mesmo tempo,
Eu não tento.

Se fecho meus olhos,
Posso senti-la.
Se os abro, não a vejo.
Meu corpo fica arrepiado com tua presença,
Fica inerte,
E ao mesmo tempo trêmulo,
Numa ânsia de senti-la por completa.

Mas não posso tocá-la
Apenas sei que estás aqui.
Vezes fria, outra um tanto quente,
Como uma brisa de verão.

Me deixe tocá-la
Ao menos uma vez.

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