10 de agosto de 2010

Sem destino

Eu não escolho quando ele virá.

Silenciosamente, ele aparece,
E como num vulto desaparece.
Tenho medo, confesso!

Meu corpo se arrepia,
Quando você vem.
Me deixe em paz!
Vá! Por favor, vá!

Já não aguento este tormento,
Sua voz enlouquece minha cabeça,
Sua presença, dispara latidos,
E sua alma,
Vaga por minha casa.

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