9 de abril de 2008

Restos

Restos, Restos, Restos


Que jogues meus restos ao mar
Pois assim, talvez reaprenda a nadar
Que jogues meus restos ao vento
Para que, os mais belos pássaros, me ensinem a voar

Que jogues meus restos ao chão
Passo a passo, me reensine a caminhar
Que Jogues meus restos ao céu
Para que assim, eu aprenda a pairar

Que não jogues meus restos ao fogo
Para que minha esperança não se faça queimar
Que junte meus restos e acolha consigo
Para que um dia, um dia eu possa me reencontrar

Acolha meus restos, faça-me aquele seu olhar
Em que eu nado, vôo, caminho, pairo
E mesmo que ainda esperançoso
Ainda consiga viver, respirar


Gostaria de informar-lhes que foi um prazer imensurável poder escrever para este blog, espero que tenha feito grande contribuição com este poema, por mim escrito, a cerca de 2 anos...

Grandes Abraços...

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