8 de abril de 2008

Interior de mim

Certo dia dia olhei-me às avessas.
Enxergando dentro de meu ser,
Vi ruelas sujas, becos e vielas.
Refletí segundos sobre o que havia visto,
Concluí que havia apenas,
O que eu me tornara em meio a tanta melancolia.
Resolvi então rever o visto;
Senti-me à vontade,
Pois estava vendo a mudança florindo.
Quanto as ruas sujas,
Deram lugar às praças.
Quanto aos tristes becos,
Transformam-se em campos e pradarias.
E as vielas mortas,
Viram flores nunca vistas.
Assim percebi a beleza,
Em suas variadas formas;
E que nossa vida, mesmo que sofrida,
Sempre dependerá,
De nossa felicidade reprimida.


--> Pois é, nem tudo que escrevo tem fim em tristeza...

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