4 de janeiro de 2009

Luz da manhã! como viver sem?

Está escuro, não posso enxergar,
E isso me assusta.
Até dias a traz estava tudo tão azul, tão claro.
Não sei o que fazer,
Não sei o que eu fiz,

Cadê o brilho do sol?
Cadê a luz da manhã?

Como pode ter ficado tudo tão escuro,
Sinto-me, perdido,
Sem saber onde estou.

Mas como?
Até dias a traz estava tudo tão azul, tão claro.
Nunca mais verei a felicidade estampada em seu rosto,
Não verei meu filho sorrir.

Fui tão cruel?
Errei tanto?

É impressionante como não há vestígios de luz,
Nada! Não vejo nada.

Mas como?
Até dias a traz estava tudo tão azul, tão claro.
Como pode escurecer, e eu não notei.

Ultima lembrança que tenho,
Foi de algo arder em meus olhos,
Será que foi isto?

Jamais verei teu rosto,
Jamais irei ver a luz da manhã.

Ah! se eu pudesse,
Só desejar uma coisa, apenas uma,
Seria ver teu rosto mais uma vez.

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