30 de junho de 2009

Jardim

Chegou a Flor Margarida, mulher de Cravo,
Que depois deixou Rosa a ver migalhas de niilismo.
Mas assim mesmo as outras a tratam com tom de meretriz.
A pobre recalcada Flor de Maio, espera Julho, ou Júlio,
O homem que rega as plantas
Em linha octogonal no jardim de Marias.
Marias-sem-vergonha que aguardam a prima Vera,
Para poder se mostrar mais do que os pobres Lírios
Em cores que eles nunca um dia sequer sonharão em ter.

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