17 de dezembro de 2008

Sua boca estrelada

O céu, estrelas, um som;
Tua voz.
O sereno que cai, e me resfria.
Teu olhar é o vento
Que me corta a face.
Que me congela a alma.
Mas de todo céu,
Ainda escolho o céu de tua boca.
E em sua respiração ofegante,
Me beija como a nenhum outro.
E sem ver o céu,
Passo a ver estrelas,
Que em teu olhar, se apagam,
E me consomem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário