30 de março de 2009

Uma crônica de meia frase

Talvez de meia frase, mas não de meias palavras. O simples ato de pegar a caneta, olhar o verso sujo da mesa empoeirada e a face pautada clamando por rascunhos, me fazia pensar em escrever. Mas escrever o quê? Dissertar o quê?
Talvez fosse melhor tentar um desenho em uma folha ocre, mas as linhas não se unem nunca!
Sempre escrevo partindo de uma simples frase, talvez meia, ou um parágrafo. Assim se surgiria o texto nestas linhas básicas que se conhece.
Meus dedos simplesmente se perdiam em consoantes, almejando ditongos. Simplesmente impossível!
Talvez fosse mais fácil atravessar de barco por baixo da ponde de safena, ou quem sabe uma viajem ao centro de um neurônio. Mas escrever em dissonância buscando contatos entre vogais? Ah, isso não aconteceria. Não comigo.
Não tenho ideologia concreta de como escrever certo ou errado, sem buscar rimas, sem meios termos, assim como também não escrevo em prosa elevada de bêbados desfavorecidos.
Mas a única coisa que me intriga, é como posso escrever tanto, espremer a mente mais do que bagaço de laranja de umbigo. E ao final ler e rever, e ver que toda essa gramática basicamente estética não me diz nada.

Um comentário:

  1. haai que raiva! escrevi um monte de coisas e apagou tudoo...

    uuuurgh!!!


    mais tarde entro e escrevo denovo...

    rsrsrsrsrsrsrs

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